Encantos de Paris

Por Carlos Uqueio & Carol Banze

 

Olha láaaa,  le bateau des passagers (o barco de passageiros) balançando as ancas no velho Sena. Pelo caminho, expõe a honra e a graça das almas a favor do vento, numa disputa saudável com as fragrâncias cítricas e colónias de lavanda, de jasmim.... E a vida corre naquela que é a terra da arte e cultura.... da azáfama nas escadarias da Eiffel e nos assentos da caravana a céu aberto no Big Bus Paris.

É a cidade das luzes, das alegrias e dos sorrisos; dos encontros e desencontros, da carência e do dissabor; do  cuidado do zelador: regardeeee... la police (olhaaa... o polícia)!

São fragmentos, em forma de retratos, captados recentemente pelo fotojornalista Carlos Uqueio, nos recantos da capital francesa, uma arte que mescla o labor e prazer; que inspira seus homólogos e curiosos. Prazer, Paris. Local dos ajuntamentos regados à líquidos e recheados de petiscos, ponto da cavaqueira, da espera; do estilo e do regalo... é Paris, aquela que enfeitiça corações. 

 

Por Carlos Uqueio & Lucas Muaga, Publicado na edição do dia 08/07/2023-Jornal noticias

                                    Valorizemos a bicicleta!

NÃO é a toa que Quelimane é conhecido como a capital moçambicana da bicicleta, pois não há como falar desta urbe sem mencionar este meio circulante, uma das suas principais características. Assim, todos os dias, crianças e adultos usam a bicicleta para se fazer a diferentes pontos de uma urbe na qual ter este tipo de transporte é motivo de orgulho, tal que todos os membros de uma família se sentem obrigados a saber pedalar. Os grandes carros, nalgum momento, parecem valer menos, dando a entender que o real valor das coisas não está necessariamente no preço. Por isso, de Quelimane nos chega um apelo, em forma de imagens captadas por Carlos Uqueio, repórter de imagem do “Notícias”, de valorizar um grande património, a bicicleta.

 

           A paz reside no coração de todos moçambicanos

Por Carlos Uqueio & Lucas Muaga

A FORTALEZA de Maputo, um espaço que naturalmente lembra um passado ligado às guerras que o país atravessou, sobretudo ligadas à luta contra o colonialismo português, abriu-se, na noite de quinta-feira, para ser palco de um “grito” pela paz. Como mostra, nas suas imagens, o repórter fotográfico do “Notícias” Carlos Uqueio, vários artistas, perto de 50, provenientes de quase todo o país, uniram-se para este momento único que tem a particularidade de convidar os moçambicanos a reflectirem sobre a necessidade de manter a paz, um elemento crucial para o pleno bem-estar social. E como este é um assunto de Estado, o Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, juntou-se a esta gente “sedente” de sossego. Esta gente que levantou as mãos para dizer “A Paz é Nossa Cultura”, título do videoclipe lançado na ocasião, uma iniciativa do Secretariado para o Processo da Paz (PPS) e que contou com a coordenação e direcção artística de Stewart Sukuma, embaixador do movimento, e com a participação d’Os Massukos (Niassa), Dama Ija (Nampula), Júlia Mwitu (Cabo Delgado), Radjha Ally (Nampula), Euridse Jeque (Zambézia), Yolanda Kakana (Maputo), Wazimbo (Maputo), Twenty Fingers (Sofala) e Stewart Sukuma (Maputo).