Toma conselhos com o vinho
mas toma decisões com a água
mas toma decisões com a água
Texto de: Belmiro Adamugy
Fotos: Charles Uqueio
Fotos: Charles Uqueio
O nosso colega de imagem nem precisou passar pelo mesmo tormento e ainda assim se compadeceu do sofrimento alheio. Sofrimento que, deve ser visto a duas velocidades… sim porque há o sofrimento da falta de água e há o tormento de quem a tem mas é obrigada a carrega-la a cabeça.
E é interessante notar – pelas imagens – como a alegria de ter alguns litros de água, elimina todo e qualquer resquício de padecimento. Há como um renascer em cada gota conseguida.
Os furos de água, aqui e ali, têm, para além de matarem a sede, esse condão social de juntar várias almas num lugar e, por via disso, servirem de descarregador de outras tantas mazelas distribuídas pela vida.
Nos fontanários dissipam-se “nuvens negras” nos lares, aprendem-se novas estratégias de sobrevivência e até novas receitas para agradar as famílias. Ali também são denunciados os que andam “desviados” dos caminhos da rectidão.
As crianças conhecem e fazem novos amigos e os mais velhos desabafam as amarguras da vida. 
Há, como que um brotar de novas vidas…
Não foi por acaso que tomamos a frase de Benjamim Franklin para titular o texto; é que a importância da água transcende a simples utilidade de matar a sede, cozinhar, lavar a roupa ou tomar banho
. A água serve também para limpar a alma conspurcada pelas mazelas diárias da vida. Há momentos em que a água, mais do que o vinho – e que nos perdoe Baco – serve mais para animar e fazer ressurgir o que há de melhor no ser humano!
Não foi por acaso que tomamos a frase de Benjamim Franklin para titular o texto; é que a importância da água transcende a simples utilidade de matar a sede, cozinhar, lavar a roupa ou tomar banho
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