PRAIA
DA COSTA DO SOL
Como que por
magia...
Texto: André Matola
Fotos: Carlos Uqueio
Num abrir e fechar de olhos desapareceram os quiosques
que se estendiam ao longo da Praia da Costa do Sol, que eram uma espécie de
íman para poucos banhistas e muitos bons vivans. Quem por ali passar
hoje vai ficar de queixo caído e indagar-se-á como foi possível aquilo.
O certo é que agora do meio da estrada é possível
espreitar as águas do mar, ver as ondas esbaterem-se na areia da praia, barcos
a vela ao longe, petroleiros correndo no alto-mar, sem que para tal se tenha de
alongar o pescoço.
As vendedeiras de frango, peixe, sobretudo magumba
grelhada e temperada com molho de limão e piripíri podem estar a sentir um nó
na garganta. Mas o horizonte é risonho. Vozes há, e não são poucas, que advogam
a existência de uma feira dominical de frango e magumba, até porque seria sui
generis na região.
Certo, certo é que as coisas não podiam continuar como
estavam. Anarquia de bradar os céus misturada com maus costumes como cacos de garrafas
de vários tipos de bebidas alcoólicas, despudor, bebedeira até o sol raiar,
sobretudo aos fins-de-semana.
Agora há uma nova vida. Costa do Sol tem sol, mais
sorrisos, mais higiene. Em suma, está mais saudável. A cidade recupera, paulatinamente, um antigo slogan.
Maputo cidade linda e organizada.
O céu é o limite. As imagens são do nosso colega Carlos
Uqueio. Indubitavelmente, ele tem olho e... click.
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