Por Samora... vai uma dança
Por Carlos Uqueio & Gil Filipe, Publicado no jornal noticias 30/09/2023
DE tudo o que sabemos de Samora Machel acrescentamos mais algo, que também sabemos. Foi um grande impulsionador da cultura moçambicana. A Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD), qual monstro com vida intermitente no panorama artístico nacional, é disso testemunha. Homenageou o primeiro Presidente moçambicano na quinta-feira, na inauguração do Centro Cultural Moçambique-China, em Maputo. Foi através de uma actuação soberba, no dia em que, fosse vivo, Samora faria 90 anos. De certeza exultaria de muita alegria. A CNCD montou há alguns anos a peça “Hanya Machel” (vive, Machel, traduzido do Xichangana) e o propósito foi exactamente este: celebrar a vida e a obra de um homem que ajudou a construir Moçambique e os seus valores. Pena a sua vida ter sido interrompida a 19 de Outubro de 1986, quando o avião em que viajava se despenhou em Mbuzini, África do Sul. Mas esse não foi o fim de Samora, pois ele ainda vive no seio dos moçambicanos. É caso para dizer: vive, Machel!, como retratam as imagens do nosso colega Carlos Uqueio.