terça-feira, 9 de abril de 2019

Vénias às bases desta terra Texto de Carol Banze Fotos de de Carlos Uqueio Amanheceu. Do Rovuma a Maputo, do Zumbo ao Índico, a nação se estende à vastidão do seu chão e presta louvores às bases desta terra. Curva-se à Luísa e Marisa; à Maria e Angelina. Das terras do norte ecoa o som do apito e do canto rimando generosamente com os passos das turmalinas enformadas de carne e osso, cuja imagem aparece reflectida na imensidão do céu. São vozes sibilantes que cantam tal-qualmente as andorinhas anunciando a primavera. As ondas do Índico transportam de lés a lés a canção do louvor. É Abril! Moçambique renova as suas cores, ganha novas formas, as formas do amor. É a Felicidade que se aguça no olhar meigo e sorriso maroto da linda menina, digna hospedeira duma nação sem igual, onde as mulheres macuas pulam a corda, de forma periclitante, ao ritmo da paz e do perdão. Onde a terra estremece de prazer a cada salto nesta corda da vida, uma vida que se transforma a cada momento, em cada lugar. É o tufo expressando o clamor de cada macua, masena, mandau, machanga, manhambana…, revigorando o desejo de ver a chama da unidade viva em cada moçambicano. É a dança da esperança por um país melhor, livre da soberba e da cobiça; do ódio e da maldade. É a homenagem a todas as mulheres moçambicanas. Viva o 7 de Abril!








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