domingo, 25 de dezembro de 2022

                                                   Níger: doí sonhar...

 


Por Carlos Uqueio e Belmiro Adamugy

Publicado no Jornal domingo, 18/12/2022

Há qualquer coisa que fascina no deserto. Aquela imensidão de areia – quase um mar – tem algo inexplicável. Deve ser essa tal coisa que cativa gente a viver no deserto. Os Tuaregues, por exemplo, adaptaram-se e bem a viver naquele inóspito lugar. Mas não é só de areias que o deserto se faz; há casas convencionais, estradas e até plantas ornamentais... mas isso só se descobre quando se aterra em Niamey, a capital do Níger, um país “capturado” em 80 por cento pelo deserto de Saara. Entretanto, a vida encontrou cainhos para prosperar. As fotos de CARLOS UQUEIO mostram inequivocamente que a “riqueza” daquela país não está só nas línguas que se falam (árabe, fula, gur, songai, zarma, etc.) mas também no engenho humano para contrariar a oposição da natureza. O Níger é um dos países mais pobres do mundo, mas com uma elevada taxa de natalidade. Entretanto, como tudo na vida, os nigerinos encontraram a fórmula para a felicidade, embrulhados pela pobreza extremada por uma omnipresente “insegurança” político-militar  somada ao baixo índice de desenvolvimento sócio-económico. As imagens, procuraram mostrar alguns dos aspectos curiosos de um país que vai mudando ao sabor do vento do deserto. 



















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