quinta-feira, 20 de junho de 2024

 Fotojornalismo em Mocambique

Por: Carlos Uqueio,Texto: Carlos Uqueio, repórter e monitor em fotografia documental e jornalística

 

O fotojornalismo é uma forma poderosa de contar histórias através de imagens, capturando momentos que transcendem palavras e conectam o público às realidades de diferentes partes do mundo. Em Moçambique, um país com uma rica tapeçaria cultural e histórica, o papel do fotojornalista é especialmente significativo. Com paisagens deslumbrantes, uma população diversa e uma história marcada por lutas e triunfos, Moçambique oferece um cenário vibrante e desafiador para o fotojornalismo.

Para ser bem-sucedido como fotojornalista em Moçambique, é essencial dominar não apenas as habilidades técnicas da fotografia, mas também ter um profundo entendimento do contexto local. Isso envolve uma sensibilidade cultural apurada, ética jornalística rigorosa e a capacidade de navegar em ambientes muitas vezes complexos e em constante mudança. Fotojornalistas em Moçambique têm a responsabilidade de contar histórias que refletem a verdadeira essência do país, documentando desde eventos cotidianos até crises significativas, sempre com um olhar atento e compassivo.

O sucesso neste campo requer uma combinação de paixão, dedicação e habilidades práticas. Fotojornalistas precisam estar bem equipados, tanto tecnicamente quanto emocionalmente, para capturar imagens que são não apenas visualmente impactantes, mas também jornalisticamente relevantes. Construir uma rede de contatos, colaborar com meios de comunicação e participar de iniciativas comunitárias são passos cruciais para estabelecer uma carreira sólida e respeitada.

Assim, o fotojornalismo em Moçambique não é apenas uma profissão, mas uma missão: a de trazer à luz histórias que merecem ser contadas, contribuindo para uma compreensão mais profunda e empática do mundo em que vivemos.

 

 Diferenças entre Fotojornalismo e Fotografia Documental: Uma Análise Jornalística

 

O mundo da fotografia abrange diversas vertentes, cada uma com suas especificidades, técnicas e propósitos. Entre as mais proeminentes, destacam-se o fotojornalismo e a fotografia documental. Apesar de ambas capturarem imagens da realidade, suas abordagens, objetivos e métodos diferem substancialmente.

 

Fotojornalismo: O Relato do Imediato

 

O fotojornalismo é a prática de contar histórias por meio de imagens capturadas em situações de atualidade, como eventos noticiosos, conflitos, desastres naturais e manifestações. Este tipo de fotografia tem como principal objetivo informar o público sobre acontecimentos recentes de maneira objetiva e imediata  .

 

O fotojornalista  trabalha frequentemente em ambientes de alta pressão, onde a rapidez é crucial. As imagens devem ser capturadas e transmitidas com rapidez para serem publicadas nos jornais, revistas e plataformas digitais . A precisão e a autenticidade são fundamentais, já que o fotojornalismo serve como um registro visual dos fatos, complementando a narrativa textual das reportagens .

 

Além disso, os fotojornalistas devem aderir a rigorosos códigos de ética. A manipulação de imagens é estritamente proibida, pois compromete a veracidade e a credibilidade da notícia . Exemplos icônicos de fotojornalismo incluem as imagens da Guerra do Vietnã, o ataque de 11 de setembro e mais recentemente, a crise dos refugiados.

 

Fotografia Documental: A Longa Duração do Cotidiano

 

A fotografia documental, por outro lado, está mais preocupada com a exploração de temas sociais, culturais e ambientais ao longo do tempo. Diferente do fotojornalismo, que se concentra em eventos imediatos, a fotografia documental tem uma abordagem mais reflexiva e profunda, investigando as raízes e as implicações de certos fenômenos .

 

Fotógrafo documental dedica-se a projetos de longo prazo, mergulhando nas comunidades e desenvolvendo uma compreensão íntima dos sujeitos fotografados. O objetivo é sensibilizar o público e promover mudanças sociais por meio de uma narrativa visual contínua e detalhada . Um exemplo clássico é o trabalho de Sebastião Salgado, que documentou a vida de trabalhadores em várias partes do mundo, capturando as condições de trabalho e as desigualdades sociais .

 

A fotografia documental permite uma maior flexibilidade na composição e na pós-produção das imagens. Enquanto a integridade da imagem ainda é importante, há mais espaço para a expressão artística e para a interpretação subjetiva do fotógrafo .

 

Convergências e Divergências

 

Embora o fotojornalismo e a fotografia documental compartilhem o propósito de representar a realidade, suas diferenças são marcantes. O fotojornalismo é rápido, objetivo e focado no presente imediato, enquanto a fotografia documental é lenta, investigativa e muitas vezes intencionalmente subjetiva .

 

No entanto, as fronteiras entre essas duas práticas nem sempre são rígidas. Muitos fotógrafos transitam entre o fotojornalismo e a fotografia documental, empregando técnicas de ambos os campos para enriquecer suas narrativas visuais .

 

Em um mundo cada vez mais saturado de imagens, a importância de distinguir e entender essas duas vertentes da fotografia é crucial. Ambas desempenham papéis vitais na maneira como consumimos e interpretamos as informações visuais, influenciando nossa percepção do mundo ao nosso redor. Seja pela urgência do fotojornalismo ou pela profundidade da fotografia documental, o poder da imagem permanece indiscutível na construção e na reflexão sobre a realidade.

 

 

Por:Carlos Uqueio, repórter e monitor em fotografia jornalística e documental

 

Fontes

 

1. National Geographic. "What is Photojournalism?" [Link](https://www.nationalgeographic.com)

2. The Guardian. "The Ethics of Photojournalism." [Link](https://www.theguardian.com)

3. World Press Photo. "Understanding Photojournalism." [Link](https://www.worldpressphoto.org)

4. Time. "The Importance of Photojournalism." [Link](https://time.com)

5. Poynter. "Photojournalism Ethics: What You Need to Know." [Link](https://www.poynter.org)

6. Magnum Photos. "Documentary Photography: Definition and Examples." [Link](https://www.magnumphotos.com)

7. BBC. "Long-Term Projects in Documentary Photography." [Link](https://www.bbc.com)

8. Sebastião Salgado. "The Work of Sebastião Salgado." [Link](https://www.sebastiaosalgado.com)

9. Aperture. "Artistic Freedom in Documentary Photography." [Link](https://aperture.org)

10. The New York Times. "Documentary vs. Photojournalism: Understanding the Differences." [Link](https://www.nytimes.com)

11. LensCulture. "Blurring the Lines: When Photojournalism Meets Documentary." [Link](https://www.lensculture.com)

 Afinal, o que faz um fotojornalista e quais são as áreas de actuação em Moçambique?

 

Por: Carlos Uqueio, repórter e monitor em fotografia jornalística e documental.

 

Um fotojornalista é um profissional que utiliza a fotografia para contar histórias e transmitir informações sobre eventos e situações do mundo real. Através de suas imagens, um fotojornalista captura momentos de importância histórica, cultural, social e política, oferecendo ao público uma perspectiva visual dos acontecimentos. Diferentemente de um fotógrafo comum, o fotojornalista tem a responsabilidade de documentar a verdade de maneira ética e precisa, respeitando os princípios do jornalismo.

 

Em Moçambique, o fotojornalista desempenha um papel crucial em diversas áreas de actuação. Ele cobre eventos políticos, como eleições e conferências governamentais, registrando a atividade dos líderes e o impacto das políticas públicas na sociedade. Além disso, o fotojornalista documenta questões sociais, como a pobreza, a saúde, a educação e os direitos humanos, trazendo à tona as realidades e desafios enfrentados pela população moçambicana.

 

Outra área significativa de actuação é a cobertura de desastres naturais, como ciclones, inundações e secas, que frequentemente afectam Moçambique. Nessas situações, o fotojornalista captura imagens que ilustram a devastação e a resiliência das comunidades, ajudando a sensibilizar a opinião pública e a mobilizar apoio humanitário.

 

Além disso, o fotojornalista moçambicano também cobre eventos culturais e desportivos, documentando a riqueza e a diversidade das tradições e celebrações locais, bem como os feitos dos atletas nacionais. Este trabalho não só preserva a herança cultural de Moçambique, mas também promove um senso de identidade e orgulho nacional.

 

Portanto, em Moçambique, o fotojornalista é mais do que um mero observador; é um narrador visual que desempenha um papel vital na conscientização e na documentação da realidade multifacetada do país. Através de suas lentes, ele captura e compartilha histórias que podem influenciar a percepção pública, promover mudanças sociais e registrar a história contemporânea de Moçambique para as futuras gerações.

 Harmonia e Colaboração: A importância da coordenação entre o repórter de escrita e o fotojornalista na criação de reportagens.

Por: Carlos Uqueio, repórter e monitor em fotografia jornalística e documental

 

Na era da informação, onde uma imagem vale mais que mil palavras e o texto detalha o contexto, a sinergia entre o repórter de escrita e o fotojornalista se torna crucial para a produção de reportagens impactantes e informativas. Para explorar essa relação,mantive uma conversa com alguns profissionais que trabalham nesta área, nomeadamente: Jerónimo Muainga e Sérgio Ribé. Suas perspectivas elucidam a importância de uma colaboração harmoniosa no jornalismo contemporâneo.

Planejamento e Sincronia

A reportagem é uma narrativa que se constrói a partir de diferentes elementos – texto, imagens, vídeos, entre outros. Quando esses elementos não estão alinhados, a mensagem final pode se tornar confusa ou incoerente. Conforme Ribé observa, “muitas vezes tem se publicado fotografias que não vão de acordo com o texto e vice-versa”. Essa desarmonia pode enfraquecer o impacto da reportagem e, em casos mais graves, levar à desinformação.

Jerónimo Muainga, enfatiza que o planejamento conjunto e antecipado é o primeiro passo para uma reportagem bem-sucedida. “O alinhamento inicial entre o repórter e o fotojornalista é essencial. Devemos compartilhar o mesmo entendimento sobre o tema e os objetivos da reportagem. Isso inclui discutir quais aspectos queremos destacar e como podemos complementá-los visual e textualmente”, explica Muainga.

A Busca pela Narrativa Visual

Sérgio Ribé, acrescenta que a sinergia se estende ao campo. “O repórter e eu devemos trabalhar em constante comunicação. Durante a cobertura, é crucial que ambos saibamos o que o outro está procurando. Eu, como fotojornalista, busco capturar imagens que complementem a narrativa escrita, enquanto o repórter deve estar atento às cenas que podem render boas fotos”, relata Ribé.

Confiança Mútua e Respeito Profissional

Jerónimo Muianga, sublinha a necessidade de confiança mútua e respeito pelo trabalho do outro. “A relação entre o repórter e o fotojornalista deve ser baseada na confiança. O repórter confia que o fotojornalista captará as imagens que enriquecem a narrativa, e o fotojornalista acredita que o repórter escreverá um texto que contextualize suas fotos de maneira significativa. Esse respeito mútuo é o alicerce de uma boa reportagem”, destaca Muianga.

Conclusão

A colaboração entre repórter de escrita e fotojornalista é um processo dinâmico que exige comunicação constante, planejamento conjunto, flexibilidade e, acima de tudo, confiança mútua. Com esses elementos, os jornalistas podem criar reportagens que não só informam, mas também emocionam e envolvem o leitor, oferecendo uma visão completa e multifacetada dos acontecimentos.

Em um mundo cada vez mais visual, a sinergia entre texto e imagem não é apenas desejável, mas essencial para o jornalismo de qualidade. A experiência e insights de Jerónimo Muainga e Sérgio Ribé reforçam essa verdade e servem como guia para futuras gerações de fotojornalistas.

 

quinta-feira, 23 de maio de 2024

 

               Como se destacar como fotógrafo presidencial



Escrito por Carlos Uqueio: Repórter fotográfico do Noticias e  Fotógrafo oficial do Primeiro-ministro de Moçambique.

Ser fotógrafo presidencial é uma função de grande prestígio e responsabilidade. Esse profissional é encarregado de capturar momentos importantes da vida e do trabalho do presidente de um país. Seu trabalho envolve registrar eventos oficiais, encontros diplomáticos, discursos, viagens e também momentos mais pessoais e informais do chefe de estado. Além de possuir habilidades técnicas excepcionais em fotografia, o fotógrafo presidencial deve ter uma compreensão profunda do protocolo e da diplomacia, ser discreto e capaz de operar em situações de alta pressão. Seu trabalho não apenas documenta a história, mas também ajuda a moldar a imagem pública do presidente e, muitas vezes, do próprio país. Aqui estão algumas dicas para quem pretende se destacar nesta área:

 Equipamento

1. Câmeras e Lentes:

   - Câmeras: Use câmeras com bom desempenho em baixa luminosidade, como a Canon EOS R5 ou a Nikon Z9.

   - Lentes: Além das lentes 24-70mm f/2.8 e 70-200mm f/2.8, considere uma lente prime como a 50mm f/1.2 para retratos mais intimistas.

   - Estabilização: Use tripés ou monopés para fotos estáticas e gravações de vídeo estáveis.

  

2. Acessórios:

   - Flash: Tenha um flash externo e difusores para situações de pouca luz ou para evitar sombras duras.

   - Filtros: Utilize filtros ND para controlar a exposição em ambientes externos e filtros polarizadores para reduzir reflexos.

   - Grip de Bateria: Ajuda a prolongar a duração da bateria e oferece melhor ergonomia.

 

Técnica e Composição:

1. Domine a Técnica:

   - Modo Manual: Conheça profundamente o modo manual para controlar ISO, abertura e velocidade do obturador.

   - Foco: Use o foco contínuo (AF-C) para acompanhar movimentos rápidos.

   - Exposição: Entenda a compensação de exposição para ajustar rapidamente em condições de iluminação variável.

 

2. Composição Avançada:

   - Simetria e Padrões: Utilize simetria e padrões para criar composições atraentes.

   - Perspectivas Inusitadas: Fotografe de ângulos baixos ou altos para variar a perspectiva.

   - Enquadramento Natural: Utilize portas, janelas ou outros elementos para enquadrar o presidente e adicionar profundidade.

 

Preparação e Planejamento:

1. Reconhecimento Prévio:

   - Visite os locais dos eventos antes para identificar os melhores pontos de fotografia.

   - Faça um plano de fotografia para cada evento, prevendo os momentos-chave.

 

2. Rotina de Preparação:

   - Verifique o equipamento na noite anterior, garantindo que tudo está carregado e em perfeito funcionamento.

   - Esteja preparado para imprevistos, com uma bolsa contendo ferramentas básicas para reparos rápidos.

 

Discrição e Profissionalismo:

1. Postura Profissional:

   - Mantenha uma postura discreta e atenta, evitando distrair o presidente e os convidados.

   - Esteja sempre pronto, mas sem ser invasivo.

 

2. Aparência Adequada:

   - Use roupas neutras e confortáveis que permitam mobilidade sem chamar atenção.

   - Tenha sempre um crachá ou identificação visível.

 

Pós-Produção:

1. Fluxo de Trabalho Eficiente:

   - Desenvolva um fluxo de trabalho eficiente para download, organização e edição das fotos.

   - Utilize presets no Lightroom para acelerar a edição, mantendo consistência visual.

 

2. Backup e Segurança:

   - Utilize soluções de armazenamento em nuvem e discos rígidos externos para múltiplos backups.

   - Considere o uso de software de encriptação para proteger fotos sensíveis.

 

 Relações Interpessoais:

1. Empatia e Comunicação:

   - Desenvolva habilidades de comunicação para interagir efetivamente com a equipe presidencial e outros fotógrafos.

   - Participe de reuniões de briefing para alinhar expectativas e compreender melhor os eventos.

 

2. Feedback e Melhoria Contínua:

   - Solicite feedback regularmente e esteja aberto a críticas construtivas.

   - Invista em workshops e cursos de fotografia para aprimorar suas habilidades continuamente.

 

Criatividade e Inovação:

1. Narrativa Visual:

   - Pense em cada sessão como uma narrativa, capturando o início, meio e fim dos eventos.

   - Documente tanto os momentos formais quanto os informais para uma representação completa.

 

2. **Tecnologia e Tendências**:

   - Fique atento às novas tecnologias e tendências em fotografia.

   - Experimente com drones para capturas aéreas, se permitido e apropriado.

 

Seguindo essas dicas aprimoradas, você estará bem preparado para capturar momentos memoráveis e significativos no seu papel de fotógrafo presidencial.

 

Carlos Uqueio

Maio, 2024

quinta-feira, 9 de maio de 2024

 Tanzânia celebra 60 anos de independência em meio a chuvas


Texto e fotos de Carlos Uqueio, em Dar-Es-Salaam
Reportagem fotografica publicada na edição do dia 4/5/2024- Jornal Notícias
No dia 26 de abril de 2024, a Tanzânia comemorou com grande pompa e circunstância o 60º aniversário da sua independência. Apesar das chuvas que caíram durante as celebrações, o país se encheu de orgulho e patriotismo.
O evento contou com a presença de vários chefes de estado, destacando-se os presidentes do Quénia, Seychelles, Burundi e o Primeiro-Ministro de Moçambique, Adriano Maleiane em representação do Presidente Filipe Nyusi. As festividades foram marcadas por discursos emocionantes, parada militar, apresentações culturais vibrantes e um sentimento de união e esperança no futuro.
A Tanzânia, desde a sua independência em 1964, tem sido um exemplo de estabilidade e progresso na região, e esta comemoração reforça o compromisso do país com os valores democráticos e o desenvolvimento sustentável.
Com uma população estimada em 55.500.000 milhões de habitantes, a Tanzânia, localizada na África Oriental, é um país de grande diversidade geográfica e cultural. Sua parte continental abrange quase 95% do território, enquanto os 5% restantes são compostos pela ilha de Zanzibar.
Embora Dar Es Salaam seja a maior cidade e porto do país, a capital é Dodoma, situada na região central da Tanzânia. Dodoma é conhecida por abrigar o Parlamento e alguns Ministérios do país.
A história da Tanzânia é marcada pela união de dois estados em 1964, formando a República Unida de Tanganhyika e Zanzibar, posteriormente renomeada para Tanzânia. Tanganhyika, que constitui a parte continental da Tanzânia atual, foi uma colônia alemã até 1919, quando foi entregue ao Reino Unido após a Primeira Guerra Mundial. Zanzibar, por sua vez, era um sultanato independente que se tornou um protetorado britânico na mesma época.








sexta-feira, 3 de maio de 2024

 WIMBE, Uma joia costeira em Pemba

Texto e fotos de Carlos Uqueio

Nas margens do Oceano Índico, quando a luz do sol irradia sobre a terra, a praia do Wimbe - joia costeira situada em Pemba, província de Cabo Delgado - estende o seu tapete e acolhe em suas areias os visitantes que dela desfrutam de diferentes formas.

Com as águas cristalinas que acariciam a costa, é um convite à contemplação e à aventura.

Seus recifes de coral abrigam uma vida marinha vibrante, enquanto suas ondas suaves embalam os sonhos dos que se entregam ao seu encanto.

Além da sua imensa beleza natural, Wimbe oferece uma experiência cultural única aos nadadores que, em cada grão de areia, criam memórias únicas em momentos de alegria. As barracas, à beira-marservem pratos tradicionais e divulgam, a seu espaço, a sua rica culinária.

É aqui na praia do Wimbe onde os suspiros se misturam com o som das ondas e os corações perdem-se na imensidão do oceano.